Uma luz, um cheiro doce algo de bom que hoje me acorda
Rodeado por uma forte paixão de energia
Levanto o que outrora se perdeu algures no tempo
Carrego o meu sorriso secreto ao vislumbrar as fotos do passado…
Sem demora parto para o emaranhado de multidão que se amontoa,
Tal como eles busco a quebra de vida
Na diferença, na conquista de algo melhor… respiro!!!
Pausadamente, comprimento olhares que se mostram diante mim
Por entre ruelas estreitas como o próprio destino
Esbarro nos odores que proliferam o ambiente que nos aconchega
Acolho as pobres almas que sedentas de fome nos apoquentam
Em breves espasmos de tempo, dissipo a tristeza que os acompanha
Tento vingar a diferença… lutando por sonhos impossíveis
Reencarnado quem no futuro serei, adormeço na tua memória
Acordando no sonho que para nós criei…
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Desejo a dois...
Olho em redor mas tu não estás
O vento sopra nos cabelos e ofuscam-me
Fecho os olhos e encontro-te
A olhar-me, a sorrir-me
Corro pra te abraçar mas não te alcanço
Fico triste, a chorar
Silhueta que encontrei pra lá do mar
Pra lá da areia das dunas, pra lá do amar
Pedi à lua que te trouxesse
E ela riu-se de mim
Pedi ao sol e às nuvens
E eles disseram que sim!
Assim, feliz, esperei-te
Dias e dias sem fim
Ouvi algo e olhei… O sol chamava por mim
Pedi-lhe tempo, e ele esperou
Dia após dia, ele veio e perguntou!
Ao calar da noite gritei… A lua veio e riu-se
Soltando uma nuvem, que para mim sorriu
Perguntei-lhe, quem era?
Pedi-lhe tempo e ela obedeceu.
Despedi-me do medo, larguei a lua
Olhei para o Sol, e disse-lhe que sim
A nuvem veio e levou-me até ti
Ergo-te ainda hoje bem alto e Amo-te assim...
O vento sopra nos cabelos e ofuscam-me
Fecho os olhos e encontro-te
A olhar-me, a sorrir-me
Corro pra te abraçar mas não te alcanço
Fico triste, a chorar
Silhueta que encontrei pra lá do mar
Pra lá da areia das dunas, pra lá do amar
Pedi à lua que te trouxesse
E ela riu-se de mim
Pedi ao sol e às nuvens
E eles disseram que sim!
Assim, feliz, esperei-te
Dias e dias sem fim
Ouvi algo e olhei… O sol chamava por mim
Pedi-lhe tempo, e ele esperou
Dia após dia, ele veio e perguntou!
Ao calar da noite gritei… A lua veio e riu-se
Soltando uma nuvem, que para mim sorriu
Perguntei-lhe, quem era?
Pedi-lhe tempo e ela obedeceu.
Despedi-me do medo, larguei a lua
Olhei para o Sol, e disse-lhe que sim
A nuvem veio e levou-me até ti
Ergo-te ainda hoje bem alto e Amo-te assim...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Para Ti Mundo...
Para ti Mundo, que me condenas sem perdão
Aqui deixo o meu pedido de desculpas…
Sim desculpa por tentar ser apenas Feliz
Aqui onde magoo os demais por buscar um pouco do que não vivi
O preço que me cobras por tentar é enorme
Porquê Mundo? Porque me fazes sofrer por simplesmente Amar
Será pedir muito! Não sei! Sei apenas o que me revelas
Pelas escolhas que opto, nem sempre é o mais correcto
Mas quem sou para julgar as regras impostas por ti
No jogo da vida, por vezes temos de recuar para dar um salto em frente
Por vezes recuamos demais, por vezes o salto faz-nos cair no Abismo
Mundo que me aprisionas, Mundo que me destróis os sonhos
Porquê? A cada passo, a cada gesto acabo sempre por ferir a inocência
Vagueio perdido em ti… Por vezes peço-te o fim…
Mas tu não me ouves, e também tu me abandonas
Ao olhar para trás choro, sinto-me perdido
Nas minhas mãos deixas-me o poder da escolha, mas…
Mundo que me condenas sem perdão
Na balança da vida recai o peso da sociedade, do outro o peso do coração
Aqui Mundo, onde o Amor se mostra distante
Que mais sobra para em ti viver… O Amor que procuro
O Amor que encontrei… Tu Mundo não me o deixas viver…
Aqui deixo o meu pedido de desculpas…
Sim desculpa por tentar ser apenas Feliz
Aqui onde magoo os demais por buscar um pouco do que não vivi
O preço que me cobras por tentar é enorme
Porquê Mundo? Porque me fazes sofrer por simplesmente Amar
Será pedir muito! Não sei! Sei apenas o que me revelas
Pelas escolhas que opto, nem sempre é o mais correcto
Mas quem sou para julgar as regras impostas por ti
No jogo da vida, por vezes temos de recuar para dar um salto em frente
Por vezes recuamos demais, por vezes o salto faz-nos cair no Abismo
Mundo que me aprisionas, Mundo que me destróis os sonhos
Porquê? A cada passo, a cada gesto acabo sempre por ferir a inocência
Vagueio perdido em ti… Por vezes peço-te o fim…
Mas tu não me ouves, e também tu me abandonas
Ao olhar para trás choro, sinto-me perdido
Nas minhas mãos deixas-me o poder da escolha, mas…
Mundo que me condenas sem perdão
Na balança da vida recai o peso da sociedade, do outro o peso do coração
Aqui Mundo, onde o Amor se mostra distante
Que mais sobra para em ti viver… O Amor que procuro
O Amor que encontrei… Tu Mundo não me o deixas viver…
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Mau feitio!!! Talvez... Falta de Amor!!! Quem sabe...
Ao passares por mim, não olhes…
Segue em frente ou volta para trás, a meu lado
Serás ninguém, a meu lado morres
O que tenho para dar, foi-se, sou o vazio que nada quer
Resido na memoria de quem Amei
Despedaçado, sobra apenas a carcaça que me sustenta o olhar
Solitário e deserto vagueio usurpando as vivências dos outros
A força de outrora esmorece e penetra na tua dor
Ao passares por mim, não respires…
O ar que emano é uma ilusão, é desumano
É impenetrável e destruidor
O cheiro que o acompanha, é tentador, mas traiçoeiro
Acarreta a mágoa de um Amor impossível
Ao passares por mim, não acredites…
Os sonhos que te mostro, não vivem
O que de mim vês, não existe… a ilusão que diante ti se mostra
Esconde as feridas de um passado rancoroso
Esconde a dor de uma esperança que não vence
Segue por onde não faço sentido
Liberta-te do meu mundo…
Já nada sou, já nada tenho para dar
A meu lado vinga apenas o mal que te quer
Sou o Monstro que não vês
Sou quem já não Ama por dentro
Sou quem destrói, retraça, fere mata e usurpa
A felicidade que buscas mas que em mim vais perder…
Segue em frente ou volta para trás, a meu lado
Serás ninguém, a meu lado morres
O que tenho para dar, foi-se, sou o vazio que nada quer
Resido na memoria de quem Amei
Despedaçado, sobra apenas a carcaça que me sustenta o olhar
Solitário e deserto vagueio usurpando as vivências dos outros
A força de outrora esmorece e penetra na tua dor
Ao passares por mim, não respires…
O ar que emano é uma ilusão, é desumano
É impenetrável e destruidor
O cheiro que o acompanha, é tentador, mas traiçoeiro
Acarreta a mágoa de um Amor impossível
Ao passares por mim, não acredites…
Os sonhos que te mostro, não vivem
O que de mim vês, não existe… a ilusão que diante ti se mostra
Esconde as feridas de um passado rancoroso
Esconde a dor de uma esperança que não vence
Segue por onde não faço sentido
Liberta-te do meu mundo…
Já nada sou, já nada tenho para dar
A meu lado vinga apenas o mal que te quer
Sou o Monstro que não vês
Sou quem já não Ama por dentro
Sou quem destrói, retraça, fere mata e usurpa
A felicidade que buscas mas que em mim vais perder…
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Sincero Adeus
Tento ser breve, mas a tua inocência retêm-me
Escolho as palavras que não te quero dizer
Cuidadosamente ergo a muralha que me protege
Friamente ao dissabor da angústia que se deixa transparecer
Solto o que não queres ouvir…
Desiludida com compaixão de um todo
Voraz como a própria sede de destruição
Eliminas a minha felicidade do teu agora deserto coração
Sem perdão, retraças o que de bom me manteve vivo em ti
Sais do meu pensamento, destróis os teus sonhos
Vagueias desamparada na engrume podridão de dor
Odiando a minha própria existência, assumes o campo inimigo
Liderando tu agora, todo o mal que me quer
Onde em tempos seguias ao sabor de uma verdade que não existia
Confiando numa sobra que não te abraçava
Deixaste de cativar tu também o Amor que outrora nos uniu
Aqui e hoje, onde só restam palavras, pois tudo o resto morreu
Na desigualdade de juízos apenas remarco o que cada um de nós tem
Do que juntos não temos, Amor em tempos foi quem nos fez bem
Amor que não esquece que em mim serás sempre Alguém…
Escolho as palavras que não te quero dizer
Cuidadosamente ergo a muralha que me protege
Friamente ao dissabor da angústia que se deixa transparecer
Solto o que não queres ouvir…
Desiludida com compaixão de um todo
Voraz como a própria sede de destruição
Eliminas a minha felicidade do teu agora deserto coração
Sem perdão, retraças o que de bom me manteve vivo em ti
Sais do meu pensamento, destróis os teus sonhos
Vagueias desamparada na engrume podridão de dor
Odiando a minha própria existência, assumes o campo inimigo
Liderando tu agora, todo o mal que me quer
Onde em tempos seguias ao sabor de uma verdade que não existia
Confiando numa sobra que não te abraçava
Deixaste de cativar tu também o Amor que outrora nos uniu
Aqui e hoje, onde só restam palavras, pois tudo o resto morreu
Na desigualdade de juízos apenas remarco o que cada um de nós tem
Do que juntos não temos, Amor em tempos foi quem nos fez bem
Amor que não esquece que em mim serás sempre Alguém…
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Mundo só teu...
Neste Mundo que nos envolve, embebidos pela miséria alheia
Onde destronados alguns pela tristeza outros através da ausência de uma sorte
De uma sorte que se mostra distante, afunilando as escolhas
Aqui onde repousas o fôlego das atribuladas discrepâncias
Fustigas os demais vencidos, que também eles arrastados pela multidão
Se perderam algures na vida…
Almas que perdem na ausência dos sonhos
Ali onde acreditas
Ali onde só tu ganhas
Ali onde todos são felizes
Ali onde tu não alcanças…
Aqui recais apenas na textura das palavras que se mostram vazias a quem já nada vê
Neste mundo desolado, a diferença está na dificuldade que nem sempre escolhes
Assim como cada dia que passa, cada noite que se apaga
Esqueces e perdes um pouco de ti…
O tempo que não volta, a raiva que se alastra
O brilho que já não vês...
O pouco a que te dás, cabe numa mão fechada
O pouco contigo é tudo, o tudo sem ti é nada
Sem te teres, sem a ti próprio conhecer
Destorcido da realidade que nos embrulha
Segues por onde te perdes, sem destino ou solução
Sem adeus, sem perdão…
Permaneço aqui onde não me queres onde és uma desilusão
Assim de como quem vem e não vê
De quem chora e não sente
Sem tristeza e sem dor, mágoa ou rancor
No limiar da solidão… almas que se juntam
Amor que perdoa o que em troca se perde na razão
Na agua que banha as lágrimas que fogem de ti
Na luz que perdes para ti…
No colmatar da sensatez, feliz quem como e porquê
Sem raciocínio aparente, distante, fojes de quem???
De mim de ti de mais alguém, não sei!!!
Perdes o que já morreu em ti
Perdido no mundo que criaste sem pensar em nada, sem pensar em ti
Vagueias na sombra, és a “merda” que vês, és o monstro que és
És quem não foste… és quem morre aqui…
Nasce de novo e luta por ti...
Onde destronados alguns pela tristeza outros através da ausência de uma sorte
De uma sorte que se mostra distante, afunilando as escolhas
Aqui onde repousas o fôlego das atribuladas discrepâncias
Fustigas os demais vencidos, que também eles arrastados pela multidão
Se perderam algures na vida…
Almas que perdem na ausência dos sonhos
Ali onde acreditas
Ali onde só tu ganhas
Ali onde todos são felizes
Ali onde tu não alcanças…
Aqui recais apenas na textura das palavras que se mostram vazias a quem já nada vê
Neste mundo desolado, a diferença está na dificuldade que nem sempre escolhes
Assim como cada dia que passa, cada noite que se apaga
Esqueces e perdes um pouco de ti…
O tempo que não volta, a raiva que se alastra
O brilho que já não vês...
O pouco a que te dás, cabe numa mão fechada
O pouco contigo é tudo, o tudo sem ti é nada
Sem te teres, sem a ti próprio conhecer
Destorcido da realidade que nos embrulha
Segues por onde te perdes, sem destino ou solução
Sem adeus, sem perdão…
Permaneço aqui onde não me queres onde és uma desilusão
Assim de como quem vem e não vê
De quem chora e não sente
Sem tristeza e sem dor, mágoa ou rancor
No limiar da solidão… almas que se juntam
Amor que perdoa o que em troca se perde na razão
Na agua que banha as lágrimas que fogem de ti
Na luz que perdes para ti…
No colmatar da sensatez, feliz quem como e porquê
Sem raciocínio aparente, distante, fojes de quem???
De mim de ti de mais alguém, não sei!!!
Perdes o que já morreu em ti
Perdido no mundo que criaste sem pensar em nada, sem pensar em ti
Vagueias na sombra, és a “merda” que vês, és o monstro que és
És quem não foste… és quem morre aqui…
Nasce de novo e luta por ti...
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Amo-te...
Na expectativa da certeza, busco por ti mais longe
Atravessando o teu labirinto de ideias soltas
Deparo na exactidão das certezas
Deslumbrado viajo em ti num mundo que se torna só meu
Pouco a pouco soltas as palavras que se querem deixar ouvir
Ali onde o mundo pára, e em nos gira o Amor
Deslisa ao de leve o mais nobre dos sentimentos “Amo-te”
Assim e ao de leve, congelas-me o corpo
Desprendes-me a alma, sacodes a dor passada em mim
No silencio das palavras, toma o seu lugar o gesto que me solta o cabelo
Ergo agora diante ti, um olhar e sorriso que só a ti pertence
Pausadamente embebidos no que só a nós faz sentido
Fluímos pelas escolhas que se mostram difíceis
Uma semente que cai, apoiada pelo vento
Encanta quem a seu redor se despede
Num último suspiro, entrega um segredo
A quem o recebe e abraça…
Abrindo os olhos para uma nova vida
Onde a brisa da memoria o mal escondeu
Semente esta fruto do Amor que em nós vive
Lutando longe por algo que não aconteceu…
Semente que cresce agora regada por um Amor que é só teu...
Atravessando o teu labirinto de ideias soltas
Deparo na exactidão das certezas
Deslumbrado viajo em ti num mundo que se torna só meu
Pouco a pouco soltas as palavras que se querem deixar ouvir
Ali onde o mundo pára, e em nos gira o Amor
Deslisa ao de leve o mais nobre dos sentimentos “Amo-te”
Assim e ao de leve, congelas-me o corpo
Desprendes-me a alma, sacodes a dor passada em mim
No silencio das palavras, toma o seu lugar o gesto que me solta o cabelo
Ergo agora diante ti, um olhar e sorriso que só a ti pertence
Pausadamente embebidos no que só a nós faz sentido
Fluímos pelas escolhas que se mostram difíceis
Uma semente que cai, apoiada pelo vento
Encanta quem a seu redor se despede
Num último suspiro, entrega um segredo
A quem o recebe e abraça…
Abrindo os olhos para uma nova vida
Onde a brisa da memoria o mal escondeu
Semente esta fruto do Amor que em nós vive
Lutando longe por algo que não aconteceu…
Semente que cresce agora regada por um Amor que é só teu...
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
A vida que nos une...
Sigo por uma linha apertada…
Subindo por um labirinto de palavras
Perco-me entre as pessoas que me rodeiam
Ignoro os caminhos por elas escritos
Tento ser original, abro precedentes
Confinado em quem não vejo
Guiando-me em quem não conheci
Dou a conhecer ao mundo que o sonho existe
Vindo de lá, onde a razão se perde
Chego até ti em forma de mensagem
Ao abrires o que tenho para te oferecer
Acalmas a raiva e libertas a paz…
Adoço-te a alma, desviando-te da realidade
Transformo-te num sonho
Não penses em mais nada, pára…
Desprovida de movimentos concentra-te
Abre a alma, liberta um desejo no ar
Adormece agora a tua vida…
Apoia-te na realidade que te quer
Deixa o tempo por nós passar
A vida que nos viu e separou
Novamente um dia nos irá juntar
Em momentos que sinto a tua falta
Procuro-te na memoria… lá bem longe
Mas o preço da recordação trás consigo
O esfumar das imagens…
Hoje sei quem foste, mas não sei quem és
Sinto-me perdido aqui longe…
Onde andas tu!!! Que me rompeste uma parte da vida
Que me deixaste aqui a sangrar de saudades
Voltarás no tempo que me aguarda
De certo não sei… sonho bem alto por ti
Os anjos que me acompanham
Ajoelham-se diante de ti…
A beleza que te sobressai
Envergonha-me o olhar
Indiferente tenta passar a razão
Mas algo que nasce, algo que chama
Algo que cresce, quem és tu pergunto eu…
Amor que de outrem roubas tornando-o só teu…
Ao chorar por ti, alimento o
Rio de saudade que corre dentro de mim
Mas pouco a pouco seco as lágrimas
Dizendo adeus a quem por fora passa …
Sem mais destino ou luz, sigo por ali
Onde a raiz que nos uniu…
Outrora fez de mim um homem feliz
Ouvi algo e olhei… O sol chamava por mim
Pedi-lhe tempo, e ele esperou
Dia após dia, ele veio e perguntou!
Ao calar da noite gritei… A lua veio e riu-se
Soltando uma nuvem, que para mim sorriu
Perguntei-lhe, quem era?
Pedi-lhe tempo e ela obedeceu.
Despedi-me do medo, larguei a lua
Olhei para o Sol, e disse-lhe que sim
A nuvem veio e levou-me até ti
Ergo-te ainda hoje bem alto e Amo-te assim
Subindo por um labirinto de palavras
Perco-me entre as pessoas que me rodeiam
Ignoro os caminhos por elas escritos
Tento ser original, abro precedentes
Confinado em quem não vejo
Guiando-me em quem não conheci
Dou a conhecer ao mundo que o sonho existe
Vindo de lá, onde a razão se perde
Chego até ti em forma de mensagem
Ao abrires o que tenho para te oferecer
Acalmas a raiva e libertas a paz…
Adoço-te a alma, desviando-te da realidade
Transformo-te num sonho
Não penses em mais nada, pára…
Desprovida de movimentos concentra-te
Abre a alma, liberta um desejo no ar
Adormece agora a tua vida…
Apoia-te na realidade que te quer
Deixa o tempo por nós passar
A vida que nos viu e separou
Novamente um dia nos irá juntar
Em momentos que sinto a tua falta
Procuro-te na memoria… lá bem longe
Mas o preço da recordação trás consigo
O esfumar das imagens…
Hoje sei quem foste, mas não sei quem és
Sinto-me perdido aqui longe…
Onde andas tu!!! Que me rompeste uma parte da vida
Que me deixaste aqui a sangrar de saudades
Voltarás no tempo que me aguarda
De certo não sei… sonho bem alto por ti
Os anjos que me acompanham
Ajoelham-se diante de ti…
A beleza que te sobressai
Envergonha-me o olhar
Indiferente tenta passar a razão
Mas algo que nasce, algo que chama
Algo que cresce, quem és tu pergunto eu…
Amor que de outrem roubas tornando-o só teu…
Ao chorar por ti, alimento o
Rio de saudade que corre dentro de mim
Mas pouco a pouco seco as lágrimas
Dizendo adeus a quem por fora passa …
Sem mais destino ou luz, sigo por ali
Onde a raiz que nos uniu…
Outrora fez de mim um homem feliz
Ouvi algo e olhei… O sol chamava por mim
Pedi-lhe tempo, e ele esperou
Dia após dia, ele veio e perguntou!
Ao calar da noite gritei… A lua veio e riu-se
Soltando uma nuvem, que para mim sorriu
Perguntei-lhe, quem era?
Pedi-lhe tempo e ela obedeceu.
Despedi-me do medo, larguei a lua
Olhei para o Sol, e disse-lhe que sim
A nuvem veio e levou-me até ti
Ergo-te ainda hoje bem alto e Amo-te assim
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Real só o que de mim guardo e não vês…
Decidido subo hoje até ao telhado da vida
Aqui no alto, onde nem tu me vês…
Respiro fundo, saboreando a ausência da solidão
Solto sorrisos que se desdobram no horizonte
Acariciado pelo ténue vento que me despenteia
Recaio sobre pensamentos passados a teu lado
No bolso apenas o vazio, no peito jaze o teu perfume
Sob o meu rosto carente repousam as carícias
Ombros que abraçam as marcas de toda uma vida
Aqui no alto, sem razões ou porquês…
Descanso o peso das escolhas, bafejando espasmos de Amor
Lugar só meu, secreto, sem portas
Sem nada, sem ninguém, lugar deserto…
Aqui no alto, sou gente sou alguém que brilha, vive, respira e gosta de mim…
Tento fazer a diferença, mas as palavras rodeiam-me
Busco novas saídas, onde todos desistem
No mundo em que pondero a minha existência
Onde olho para quem já não derramo sentimento
Desafio o que outrora desejei… aqui onde nada perco
Aqui onde nada tenho, entupido pela hipocrisia de muitos
Amigos a quem recorremos… Amigos a quem desiludimos
Fustigado pela estupidez de uma vida que se arrasta
Refugio-me na curta felicidade da pobreza de espírito alheia
Pendurado na esquina da imortalidade, recuo por quem desejo
Fraco como um dia me fiz… empurrado pelo vento da sorte
Acordo na maré que me arrasta, cruzando as partes tenho em falta
No desamparo, na solidão, no desespero
Na vida que levo, já sem emoção
No dia a dia que se promove rotineiro
Recolho as asas brancas que ergui outrora
Em tempos que já lá vão… apagados pela ausência
Vigora a mente que me arrasta para o lado negro
Aqui onde vês o que não sou…
Aqui onde abraças a mascara que me esconde…
Tranco o melhor que resta em mim
Usurpando o calor alheio, que acredita no que em mim morreu
Vou assim dia bolando nas vidas que não escolhi
Descortinado o destino que pára e ri
Viajo na sorte que roubo de ti
Afastando o sol, proliferando o ódio adormecendo o rancor
Fecho o olhar, foge-me a voz, perco-me
Desarmo o inferno… sem sentido aqui me encontra
A espera, que anseia por alguém que me salve daqui…
Aqui me reencontro, através do manto negro
Olhando pela escuridão que me acompanha
Sedento de raiva… sem medo ou pudor
Devastando o que a minha sombra recolhe
Atropelo os sentimentos que te respeitam
Sem toque, sem sabor alcanço o que te pertence
Usurpando o brilho que te resta…
Devastadora a minha sede que te desertifica
Dominado o que nem a nós pertence
Vagueio pelo teu lado fraco, dissecando-te o Amor
Parto sem Adeus… desapareço ressequindo-te
Deixando-te sem alma.. vida e calor…
Refugio-me por segundos aqui
No sonho das palavras, onde repouso
Longe das frustrações, longe das multidões
Preenchido aqui por mim apenas
Domino o que lá fora desejo mas não alcanço
Aqui recheado de anjos que completam
Vigora por letras que formam mensagens
A linha do pensamento que tu absorves
Daquilo que lês, parte de um sonho que repouso
Real só o que de mim guardo e não vês…
Aqui no alto, onde nem tu me vês…
Respiro fundo, saboreando a ausência da solidão
Solto sorrisos que se desdobram no horizonte
Acariciado pelo ténue vento que me despenteia
Recaio sobre pensamentos passados a teu lado
No bolso apenas o vazio, no peito jaze o teu perfume
Sob o meu rosto carente repousam as carícias
Ombros que abraçam as marcas de toda uma vida
Aqui no alto, sem razões ou porquês…
Descanso o peso das escolhas, bafejando espasmos de Amor
Lugar só meu, secreto, sem portas
Sem nada, sem ninguém, lugar deserto…
Aqui no alto, sou gente sou alguém que brilha, vive, respira e gosta de mim…
Tento fazer a diferença, mas as palavras rodeiam-me
Busco novas saídas, onde todos desistem
No mundo em que pondero a minha existência
Onde olho para quem já não derramo sentimento
Desafio o que outrora desejei… aqui onde nada perco
Aqui onde nada tenho, entupido pela hipocrisia de muitos
Amigos a quem recorremos… Amigos a quem desiludimos
Fustigado pela estupidez de uma vida que se arrasta
Refugio-me na curta felicidade da pobreza de espírito alheia
Pendurado na esquina da imortalidade, recuo por quem desejo
Fraco como um dia me fiz… empurrado pelo vento da sorte
Acordo na maré que me arrasta, cruzando as partes tenho em falta
No desamparo, na solidão, no desespero
Na vida que levo, já sem emoção
No dia a dia que se promove rotineiro
Recolho as asas brancas que ergui outrora
Em tempos que já lá vão… apagados pela ausência
Vigora a mente que me arrasta para o lado negro
Aqui onde vês o que não sou…
Aqui onde abraças a mascara que me esconde…
Tranco o melhor que resta em mim
Usurpando o calor alheio, que acredita no que em mim morreu
Vou assim dia bolando nas vidas que não escolhi
Descortinado o destino que pára e ri
Viajo na sorte que roubo de ti
Afastando o sol, proliferando o ódio adormecendo o rancor
Fecho o olhar, foge-me a voz, perco-me
Desarmo o inferno… sem sentido aqui me encontra
A espera, que anseia por alguém que me salve daqui…
Aqui me reencontro, através do manto negro
Olhando pela escuridão que me acompanha
Sedento de raiva… sem medo ou pudor
Devastando o que a minha sombra recolhe
Atropelo os sentimentos que te respeitam
Sem toque, sem sabor alcanço o que te pertence
Usurpando o brilho que te resta…
Devastadora a minha sede que te desertifica
Dominado o que nem a nós pertence
Vagueio pelo teu lado fraco, dissecando-te o Amor
Parto sem Adeus… desapareço ressequindo-te
Deixando-te sem alma.. vida e calor…
Refugio-me por segundos aqui
No sonho das palavras, onde repouso
Longe das frustrações, longe das multidões
Preenchido aqui por mim apenas
Domino o que lá fora desejo mas não alcanço
Aqui recheado de anjos que completam
Vigora por letras que formam mensagens
A linha do pensamento que tu absorves
Daquilo que lês, parte de um sonho que repouso
Real só o que de mim guardo e não vês…
Tentações
Sinto o desejo que percorre cada letra
Palavras que formas com sensualidade
Frases que me apoderam a imaginação
Fulminante surpreendes a cada instante
Desafiando o que me completa…
Cativas-me de maneira especial
Iguais que somos… defeitos que escondemos
Amizade que conquistamos
Tudo o resto para já apenas sonhamos…
Do calor envolvente, parte é criado por mim
Suor que te revela a silhueta, através das transparências
Que refrescam a imaginação no teu despir
O desejo aumenta entre uma troca de olhar
Suspiro pelos dedos que anseiam tocar, provocando
O ranger dos dentes, que clausura a língua que se quer mostrar
Dos os seios firmes… beleza natura que é tua de sustentar
Leva á perseguição corporal, do mais íntimo toque
Reencarnamos a pele do outro, fechando as portas ao mundo
De sorriso afiado, provo a tua pele
Através da provocante textura da minha língua
Que contorna e seduz o teu pescoço
Subindo e arrebanhando as orelhas que se mostram
Descendo pelos ombros arrepiados
Saltando para as costas, terminado nas delineadas ondulações
Aqui onde vigora o prazer eterno
Onde reina a fantasia, concedo o que desejas
De forma suave, acariciando com gestos salivares
Desgostando o sumo, fruto do prazer
Mais e mais até onde puder… no ponto em que se quer
Damos lugar aos corpos que se fundem
Línguas que se abraçam… imaginação que se realiza
Intemporal e conturbada magia nos há-de enlouquecer…
Reencarnamos a pele do outro, fechando as portas ao mundo
Aqui fazemos Amor, aqui longe de culpa ou Pena ou condenação
Aqui onde Amamos podemos Brilhar…
Palavras que formas com sensualidade
Frases que me apoderam a imaginação
Fulminante surpreendes a cada instante
Desafiando o que me completa…
Cativas-me de maneira especial
Iguais que somos… defeitos que escondemos
Amizade que conquistamos
Tudo o resto para já apenas sonhamos…
Do calor envolvente, parte é criado por mim
Suor que te revela a silhueta, através das transparências
Que refrescam a imaginação no teu despir
O desejo aumenta entre uma troca de olhar
Suspiro pelos dedos que anseiam tocar, provocando
O ranger dos dentes, que clausura a língua que se quer mostrar
Dos os seios firmes… beleza natura que é tua de sustentar
Leva á perseguição corporal, do mais íntimo toque
Reencarnamos a pele do outro, fechando as portas ao mundo
De sorriso afiado, provo a tua pele
Através da provocante textura da minha língua
Que contorna e seduz o teu pescoço
Subindo e arrebanhando as orelhas que se mostram
Descendo pelos ombros arrepiados
Saltando para as costas, terminado nas delineadas ondulações
Aqui onde vigora o prazer eterno
Onde reina a fantasia, concedo o que desejas
De forma suave, acariciando com gestos salivares
Desgostando o sumo, fruto do prazer
Mais e mais até onde puder… no ponto em que se quer
Damos lugar aos corpos que se fundem
Línguas que se abraçam… imaginação que se realiza
Intemporal e conturbada magia nos há-de enlouquecer…
Reencarnamos a pele do outro, fechando as portas ao mundo
Aqui fazemos Amor, aqui longe de culpa ou Pena ou condenação
Aqui onde Amamos podemos Brilhar…
Um Futuro Sem Ti...
Confuso talvez há quem o diga
Perdido apenas por mim próprio
Em olhares e sorrisos que de ti busco
No horizonte em que fazes de mim o teu lugar
Da inércia da incerteza que nos percorre
Da devastação de sentimentos que sopram
Em torno do que desejamos não acreditar
A demais da saudade que repousa diante nós
A quem dizer basta!!! A quem dizer um Adeus
Portas que se abrem… nas janelas que se fecham
A ti entrego o lápis do destino onde
Desenhas apenas o que não sabes sentir
Da certeza que falhamos a incerteza nos há-de fazer feliz
Julgo os demais, por não ser como eles
A mim próprio a quem me falta a sorte
Miserável por fraquejar no desconhecido
Acobardado pela sociedade que me impõe regras
Perco-me na suave tentação do teu distante Amor
Tu a quem nada importa, ou fere… Anjo que dormes por mim
Na vida mundana que me acorda e desilude
Onde vagueio, á espera do fim…
Socorrido por quem acredita, aqui onde eu já não faço sentido,
Corro nos Anos que se mostram longos
Ressequido pela tristeza que me adormece
Salto no abismo… Morrendo na ausência do teu olhar
Desiludido, confuso, perdido ou simplesmente “sei lá”
Volto ao tempo passado, onde reencontro amigos
Vivências que já não voltam ou se repetem
Frases que marcam, sorrisos que ficam, feridas que ardem
No fim um carinhoso adeus, melancólico prossegue agora
O Presente que me acompanha… nas mãos a escolha
No pensamento residem os sonhos, no olhar carregado
As lágrimas secam, na boca o amargo de uma vida
No coração reside a memória… no ar solto as perguntas
Quem sou, de quem sou de quem não fui…
No papel o testemunho, de que és quem realmente Amei…
Perdido apenas por mim próprio
Em olhares e sorrisos que de ti busco
No horizonte em que fazes de mim o teu lugar
Da inércia da incerteza que nos percorre
Da devastação de sentimentos que sopram
Em torno do que desejamos não acreditar
A demais da saudade que repousa diante nós
A quem dizer basta!!! A quem dizer um Adeus
Portas que se abrem… nas janelas que se fecham
A ti entrego o lápis do destino onde
Desenhas apenas o que não sabes sentir
Da certeza que falhamos a incerteza nos há-de fazer feliz
Julgo os demais, por não ser como eles
A mim próprio a quem me falta a sorte
Miserável por fraquejar no desconhecido
Acobardado pela sociedade que me impõe regras
Perco-me na suave tentação do teu distante Amor
Tu a quem nada importa, ou fere… Anjo que dormes por mim
Na vida mundana que me acorda e desilude
Onde vagueio, á espera do fim…
Socorrido por quem acredita, aqui onde eu já não faço sentido,
Corro nos Anos que se mostram longos
Ressequido pela tristeza que me adormece
Salto no abismo… Morrendo na ausência do teu olhar
Desiludido, confuso, perdido ou simplesmente “sei lá”
Volto ao tempo passado, onde reencontro amigos
Vivências que já não voltam ou se repetem
Frases que marcam, sorrisos que ficam, feridas que ardem
No fim um carinhoso adeus, melancólico prossegue agora
O Presente que me acompanha… nas mãos a escolha
No pensamento residem os sonhos, no olhar carregado
As lágrimas secam, na boca o amargo de uma vida
No coração reside a memória… no ar solto as perguntas
Quem sou, de quem sou de quem não fui…
No papel o testemunho, de que és quem realmente Amei…
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