Confuso talvez há quem o diga
Perdido apenas por mim próprio
Em olhares e sorrisos que de ti busco
No horizonte em que fazes de mim o teu lugar
Da inércia da incerteza que nos percorre
Da devastação de sentimentos que sopram
Em torno do que desejamos não acreditar
A demais da saudade que repousa diante nós
A quem dizer basta!!! A quem dizer um Adeus
Portas que se abrem… nas janelas que se fecham
A ti entrego o lápis do destino onde
Desenhas apenas o que não sabes sentir
Da certeza que falhamos a incerteza nos há-de fazer feliz
Julgo os demais, por não ser como eles
A mim próprio a quem me falta a sorte
Miserável por fraquejar no desconhecido
Acobardado pela sociedade que me impõe regras
Perco-me na suave tentação do teu distante Amor
Tu a quem nada importa, ou fere… Anjo que dormes por mim
Na vida mundana que me acorda e desilude
Onde vagueio, á espera do fim…
Socorrido por quem acredita, aqui onde eu já não faço sentido,
Corro nos Anos que se mostram longos
Ressequido pela tristeza que me adormece
Salto no abismo… Morrendo na ausência do teu olhar
Desiludido, confuso, perdido ou simplesmente “sei lá”
Volto ao tempo passado, onde reencontro amigos
Vivências que já não voltam ou se repetem
Frases que marcam, sorrisos que ficam, feridas que ardem
No fim um carinhoso adeus, melancólico prossegue agora
O Presente que me acompanha… nas mãos a escolha
No pensamento residem os sonhos, no olhar carregado
As lágrimas secam, na boca o amargo de uma vida
No coração reside a memória… no ar solto as perguntas
Quem sou, de quem sou de quem não fui…
No papel o testemunho, de que és quem realmente Amei…
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