Tento ser breve, mas a tua inocência retêm-me
Escolho as palavras que não te quero dizer
Cuidadosamente ergo a muralha que me protege
Friamente ao dissabor da angústia que se deixa transparecer
Solto o que não queres ouvir…
Desiludida com compaixão de um todo
Voraz como a própria sede de destruição
Eliminas a minha felicidade do teu agora deserto coração
Sem perdão, retraças o que de bom me manteve vivo em ti
Sais do meu pensamento, destróis os teus sonhos
Vagueias desamparada na engrume podridão de dor
Odiando a minha própria existência, assumes o campo inimigo
Liderando tu agora, todo o mal que me quer
Onde em tempos seguias ao sabor de uma verdade que não existia
Confiando numa sobra que não te abraçava
Deixaste de cativar tu também o Amor que outrora nos uniu
Aqui e hoje, onde só restam palavras, pois tudo o resto morreu
Na desigualdade de juízos apenas remarco o que cada um de nós tem
Do que juntos não temos, Amor em tempos foi quem nos fez bem
Amor que não esquece que em mim serás sempre Alguém…
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